sexual, tudo é político. Entretanto, sendo tudo político, nada mais é político, sendo tudo sexual, “nada mais é sexual, e o sexo perde toda a determinação” (Baudrillard, 1990: 15).
O movimento de liberação sexual, segundo Baudrillard, o qual consistia em fazer com que o sexo, e mais, que o próprio desejo se realizassem com força total, teve como conseqüência que a sexualidade se tornasse autônoma dos signos do sexo, o que leva “à indiferença virtual do sexo” (Baudrillard, 1990: 18). Antes, o corpo era a metáfora da alma, após, tornou-se metáfora do sexo. Hoje, sem a metáfora, o sexo se encontra em um estágio transexual, junto a uma “sexualidade sem rosto” (Baudrillard, 1990: 15). E, para o autor, se se perde a diferença sexual, se perde também a sexualidade.
O autor nos mostra que tudo em muito mudou em relação a um tempo anterior em que o sexo fazia parte da categoria do subversivo. Ele expõe também que:
“essa estratégia de exorcismo do corpo pelos signos do sexo, de exorcismo do desejo pelo exagero de sua encenação, é bem mais eficaz que a antiga repressão feita de proibições. Mas, ao contrário da anterior, já não se percebe a quem ela aproveita, pois todo o mundo a suporta indiscriminadamente” (Baudrillard,1990: 30).
No momento
Foucault (1979) contribui um pouco mais para esse tema e de alguma forma antecipa o pensamento de Baudrillard acerca da idéia de transexualidade, no momento em que também se atém a respeito do movimento
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